Antes de qualquer coisa
gostaria avisar que o Embarque Imediato de hoje está um tanto quente, se é que
vocês me entendem... Bom, acho que vocês já captaram a mensagem e já deram asas
à imaginação, acertei? Pois bem, preparem os termômetros porque a temperatura
pode aumentar!!! Rs
Amsterdam apresenta
motivos de sobra para atrair pessoas do mundo inteiro, sejam eles turismo,
romantismo, trabalho, arte, arquitetura, cultura e até mesmo aqueles, hum...
“menos familiares”, aqueles motivos que provocam risinhos maliciosos, sabe? No
post que escrevi para o blog Destinos Holiday, fiz um resumo sobre a tolerância
e o conceito de liberdade sexual que fazem da Holanda um país extremamente
singular. A terra das tulipas é sem dúvidas o destino ideal para turistas que
gostam de vivenciar de fato experiências culturais sem nenhum tipo de
preconceito, por essa razão, te convido a abrir a mente, sair da bolha
convencional e a mergulhar no “Curioso Mundo Chamado Red Light District!”
A prostituição é um
trabalho totalmente legal na Holanda, ou seja, as garotas de programa têm
direitos trabalhistas, assistência médica, pagam impostos e promovem movimentos
para lutar por melhores condições de trabalho. Para Trabalhar no ramo, é
obrigatório ser maiores de idade (18 anos) e somente habitantes que pertencem à
União Europeia podem usufruir legalmente da indústria do sexo.
A
noite Holandesa, principalmente em Amsterdam, reserva espaço para todos os
gostos e estilos, porém, o ponto turístico que mais chama a atenção dos
viajantes dos quatro cantos do mundo é um lugar bastante peculiar chamado Red Light
District. Um bairro onde a prostituição e a indústria do sexo literalmente
prosperam. As casas de prostituição não se encontram apenas em uma região da
cidade, mas o Red Light Dstrict mais famoso é sem sombra de dúvidas o “De Wallen”,
um dos maiores e mais antigos bairros de Amsterdam que está situado próximo à Estação
Central, tendo como característica principal ruelas estreitas (becos), contendo
várias cabines alugadas por prostitutas que se exibem em vitrines tipicamente
iluminadas com luzes vermelhas e vendem seus serviços fechando as cortinas, ou nos
quartos que ficam no fundo das cabines.
Os
donos dos imóveis não têm – ou pelo menos não deveriam ter qualquer ligação íntima
com as meninas. As ofertas desse bairro não se restringem somente às vitrines
com belas garotas praticamente nuas, existem vários sex shops, teatros eróticos,
casas de shows, coffee shops com venda legal de drogas e até mesmo um museu do
sexo. Tudo muito sugestivo!
Um fato bastante
curioso é que ao contrário da grande maioria das zonas de prostituição ao redor
do mundo, essa região não está nem um pouco degradada e entregue ao crime. As
ruas são sempre limpas, conservadas e policiamento discreto, porém constante. Uma vez que você se dispõe a desbravar o Red Light District, não
cometa a gafe de sair fotografando tudo e todos, pois é ESTRITAMENTE PROIBIDO
CAPTURAR QUALQUER TIPO DE IMAGEM e essa regra é rigorosamente aplicada. Por essa
razão costumo dizer que o que acontece na Red Light District, fica na Red Light
District. Aproveite! Rsrsrs...
Em contrapartida, é
possível desfrutar de forma sublime da arquitetura tradicional e da atmosfera histórica da cidade, bem como de restaurantes
chineses e argentinos. Eu diria que a prostituição em Amsterdam se integra
naturalmente à vida da cidade, pois a apenas alguns metros de distância das
cabines é possível encontrar jardins, parques, igrejas e famílias que não têm
absolutamente nada a ver com o mercado erótico. Amsterdam é certamente o lugar
onde arte, história e cultura se aderem perfeitamente ao entretenimento adulto
em meio ao contexto de liberdade. Amsterdam jamais será trivial, pois tudo o
que a cidade tem para oferecer, é nada mais nada menos que inerente.
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